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Projeto da Renovação Carismática Católica que visa o acolhimento dos jovens em nossos grupos de oração, promovendo atividades específicas a eles e mostrando que ainda é possível sermos jovens santos.

sábado, 25 de setembro de 2010

Jovens Sarados



Jovens Sarados é um dos últimos trabalhos de Pe. Léo, sacerdote conhecedor do universo e das dificuldades dos jovens, tendo pregado para eles em diversos encontros. Nele, o autor aborda a condição do jovem nos dias atuais, desde os relacionamentos afetivos, familiares e entre amigos até o envolvimento com as drogas.


Em sua obra, Pe. Léo demonstra que não basta ter um corpo em forma se o coração não estiver sarado e fortalecido para lidar com os problemas da vida cotidiana. Uma das propostas do autor é a de mobilizar a juventude atual, tornando-a capaz de fazer a diferença em um mundo que nos apresenta o conceito de que na vida tudo é fácil e “ligth”.


Dividido em doze capítulos, o livro traz ainda um apêndice esclarecedor sobre o significado das drogas e seu efeito no organismo, além de preciosas dicas para deixar esse mundo sombrio e se tornar uma pessoa plena através da restauração e da cura interior.


Apesar da especial dedicação para os jovens, esse é um livro voltado também para pais, educadores, evangelizadores e pessoas que desejam trabalhar com ONGS ou instituições para a recuperação de dependentes químicos.



Ficha Técnica Editora: Canção Nova 
ISBN: 978-85-7677-040-4 
Ano: 2007 
Edição: 13 
Número de páginas: 236 
Idioma: Português BR 
Acabamento: Brochura 
Formato: 14 x 21 cm
Complemento: 9788 5767 70404

Vale a pena conferir!

ENTREVISTA com Diego Fernandes: Fala Sério! É proibido ser diferente??



cancaonova.com: Por que um jovem deve fazer a opção por Deus nos dias de hoje?


Diego Fernandes: Existe um instinto que é pouco falado e que eu acredito que a sociedade reprime, que é o instinto de Deus, um instinto de eternidade. Todos nós temos sede de Deus!Quando as pessoas não afirmam que Deus existe, elas insistem em dizer que Ele não existe. Se elas tivessem essa convicção de que Ele não existe mesmo, por que teriam a preocupação de negar sua existência o tempo todo?A idéia de Deus incomoda! A idéia de Deus preocupa! Por quê? Porque se sabe que Ele existe, se você não o afirma, você o nega. Foi esse instinto de eternidade que me fez viver para Deus. Com 8 anos, ninguém da minha família ia para a Igreja e eu, impulsionado por esse instinto de eternidade, essa sede do Eterno, acabei procurando a Igreja. A gente não precisa ter medo de falar de Deus, de uma maneira inteligente, sábia, sem ser chato, sem impor... Sem impor o jeito de se vestir, de falar, de pensar. O Cristianismo é sempre um convite, e eu decidi seguir a Deus porque as pessoas que conversaram comigo sobre o esta religião sempre me fizeram um convite, não me obrigaram a pensar da maneira delas. Quando as pessoas entenderem que o Cristianismo não é uma repressão de instintos, mas é equilíbrio, é força, é harmonia, é alegria, é coragem, elas abraçarão a Deus e nunca mais irão querer largá-Lo! É por isso que eu tive a coragem, a ousadia de abraçar essa causa e ser diferente.É preciso ter essa coragem, porque só vai fazer diferença, um dia, aquele que tiver a coragem de ser diferente!


cancaonova.com: É importante ler na juventude?


Diego Fernandes: Existe um ditado que diz: “Quem não lê, mal fala, mal ouve e mal vê”. Não dá para querer que uma juventude seja crítica, que assista TV, que ouça uma Rádio, que leia um livro, que converse sobre algum assunto, como política, amizade ou relacionamento se esta não tiver uma bagagem, um conteúdo. Para isso é preciso a leitura.A leitura é uma coisa urgente, é preciso buscá-la!Outra coisa é necessária: ter mais livros voltados para os jovens, como por exemplo, o livro que escrevi: “Fala sério. É proibido ser diferente?”. Eu me preocupo muito com a questão da linguagem, pois não adianta pedir para um jovem ler se não é oferecido um livro que tenha a linguagem dele. Não é que o jovem não queira ler, ele precisa ser incentivado, precisa de livros que tenham a sua linguagem, que entrem em seu universo, e é disso que eu senti falta.Eu encontrei dificuldade na minha adolescência, na minha juventude de encontrar uma literatura mais acessível, que pudesse corresponder a minha linguagem, sem aquela coisa chata, forçada, com gírias em exagero. Não é isso. O jovem quer um livro inteligente, mas que fale a sua linguagem. Não adianta dizer para o jovem ler muito, se ele não transformar esse conhecimento. O acúmulo de conhecimento pelo simples acúmulo, a leitura pela leitura, não transforma ninguém.“Os livros não mudam o mundo. Os livros mudam as pessoas, e as pessoas mudam o mundo!”Se a pessoa souber transformar o conteúdo no seu dia a dia, e não ficar somente na teoria, mas colocá-lo na prática, o universo dela vai ser diferente. É disso que o jovem precisa!Hoje, os jovens já estão buscando mais o conhecimento. O jovem quando lê, pode até ser “fominha” pelo saber, mas é preciso que essa sede de saber seja para transformar o mundo, pois não vale a pena ler um monte de livros só para “ser o melhor da turma”, para se vangloriar, pois, seguramente “o último degrau da sabedoria é a simplicidade”.Aprender com os livros, com os professores mas também aprender com humildade através dos pais, das pessoas mais velhas, até mesmo com pessoas que nunca tiveram algum tipo de estudo, as quais, muitas vezes, trazem uma grande sabedoria na sua forma de viver. É importante valorizar os vários tipos de conhecimento.


cancaonova.com: Deve-se usar uma linguagem indireta para falar de Deus para os jovens?


Diego Fernandes: Jesus falava através de parábolas. Ele falava de coisas do cotidiano. Jesus propunha o Reino de Deus para as pessoas, nunca o impunha. O Cristianismo é uma proposta tão forte que consegue arrastar pessoas há mais de 2 mil anos. Eu optei por esse estilo indireto por ver que também é o estilo de Jesus para falar do cotidiano. Nesse livro, eu levo o jovem a ver que é importante caminhar, e o caminho tem um único nome: Jesus Cristo!

Esse Livro foi escrito pra você!


Encontre a sua meta e mantenha passo firme em direção às coisas do Alto
Por: Mary Ellen Farias dos Santos


Em janeiro de 2008


"A vida é como andar de bicicleta: se parar, cai, pois o equilíbrio vem do pedalar. O mesmo ocorre com os aviões. Se param, caem. O que sustenta seu equilíbrio é o movimento dos motores".



Buscai as Coisas do Alto, de Pe. Léo, SCJ, coloca o leitor a par de todas as suas dificuldades, porém lembra que existe um Ser, que com paciência e muito amor, ajuda o seu filho a guiar (e até o põe no colo)  em todos os caminhos da vida, sejam estes tortuosos ou não. "Por causa do pecado, tendemos a ficar parados nas planícies da vida. Na hora da enchente, porém a planície é o primeiro lugar que se alaga! [...] Quando ficamos presos às pequenas coisas do cotidiano, não progredimos na vida".

Numa escrita totalmente descontraída, e por que não dizer, num diálogo aberto e direto (o que parece ser uma homilia impressa), Pe. Léo, aborda vários assuntos e ressalta a necessidade de colocar a vontade de Deus em cada um destes temas, como por exemplo, as metas, os sonhos, os problemas, a juventude, os desafios, a sexualidade, a felicidade, o pecado, entre outros.

De fato, ter uma meta e seguir firme em direção às coisas do Alto é algo a se buscar, diariamente. Por esse motivo é preciso ter força para lutar e continuar enfrentando os desafios que o mundo oferece. "O jovem é como um touro: não sabe a força que tem. Se o touro percebesse sua força, ninguém colocaria uma canga nele. O jovem é assim, por isso muitas vezes pões os pés pelas mãos. Deixa-se levar, acredita em sonhos e ideais que não existem".

Entre as passagens e histórias interessantes, Pe. Léo conta algo que aconteceu há alguns anos, quando houve uma greve de lixeiros em Nova York. Sendo o americano como maior produtor de lixo do mundo (estando o Brasil em segundo lugar), em poucos dias se instalou o caos. Um sujeito teve uma idéia: foi a uma papelaria, comprou umas vinte caixas de papelão, papel de presente e algumas fitas. Em casa, colocou todo o lixo nas caixas e as enfeitou. Deu voltas pela cidade e numa esquina movimentada, sem guardas, estacionou seu carro e ficou de longe observando. Algumas pessoas ficaram olhando os pacotes de presentes, na carroceria do carro. Até que um saiu correndo com um pacote, em seguida outro e outro. Desta forma, o homem se livrou do lixo.

É isto que acontece em nossa vida, sempre pegamos para nós o que não é bom. "O encardido faz isso com a gente. Ele pega o lixo do mundo, o lixo do pecado, das drogas, da pornografia e da mentira e vai empacotando, amarra com uma fita bonita, e vai deixando por perto da gente. [...] Quando você percebe, levou para casa, encheu o coração com o lixo do pecado".

Buscai as Coisas do Alto
mostra que a alegria é patrimônio do cristão, pois é fruto do Espírito Santo. Após a leitura da obra, não será difícil colocar em prática os ensinamentos do livro e, assim, aprender a viver bem consigo e em comunidade. Afinal, é preciso buscar o Alto, onde está a nossa verdadeira meta, a qual devemos lutar com firmeza.







Seminário de Vida

Hoje às 19:30 no Rosário. Não dá pra perder!!!!

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Fotos da Semana de Oração no Rosário. Tema: "PELA SUA PALAVRA, ADOREMOS O SENHOR!"

A Semana de Oração contou com a participação de todas as pastorais e movimentos da cidade, mostrando que a união dos membros da igreja é o que forma o corpo do Senhor. Pela Palavra e pela presença sacramentada do Senhor, alcançamos momentos de profunda intimidade com Cristo.
























terça-feira, 14 de setembro de 2010

Semana de Oração no Rosário

A partir das 13:00h De 13 a 19/09/2010 (encerramento com a missa das 18:00h na Matriz.)

Realização G.O. Coração Novo

sábado, 11 de setembro de 2010

As escolhas provocadas na liberdade Equilíbrio, ideal a ser alcançado à custa de muito esforço

"Senhor, dono das panelas e marmitas, não posso ser a santa que medita aos vossos pés. Não posso bordar toalhas para o vosso altar. Então, que eu seja santa ao pé do fogão. Que o teu amor esquente a chama que eu acendi e faça calar minha vontade de gemer a minha miséria. Eu tenho as mãos de Marta, mas quero também ter a alma de Maria. Quando eu lavar o chão, lava, Senhor, os meus pecados. Quando eu puser na mesa a comida, come também, Senhor, junto conosco. É ao meu Senhor que sirvo, servindo minha família". Encontrei esta oração de uma camponesa de Madagascar, que nos abre a compreensão de uma bela página do Evangelho (cf. Lc 10, 38-42), da qual emergem preciosas lições para o nosso cotidiano.


Os discípulos de Jesus são chamados a fazer suas escolhas provocados em sua liberdade. Os que foram chamados pelo Senhor tinham feito sua primeira experiência missionária, da qual retornam repletos de alegria e são contagiados pela exultação de Cristo, que louva o Pai do Céu (cf. Lc 10, 21-24). Em seguida, aprendem os dois mandamentos principais do amor a Deus e ao próximo, acolhendo o impulso missionário que os fará próximos daqueles dos quais se aproximarem (cf. Lc 10, 25-37), unindo a oração e a contemplação no episódio da casa de Marta, Maria e Lázaro. Enfim, a série de lições se completa com o ensinamento sobre a oração e a entrega do "Pai-nosso", a ser levado pela vida afora como um verdadeiro tesouro (cf. Lc 11, 1-13).


De Marta e Maria já se falou muito. E a figura daquela que se encontra acocorada aos pés de Jesus Cristo para ouvir sua Palavra tornou-se até uma carta magna da vida monástica e eremítica, consagrada à oração e à meditação da Palavra de Deus. Mas a página do Evangelho de Marta e Maria não foi escrita só para monges, inclusive porque não existiam ainda! Ela foi escrita para todos os discípulos de Jesus de todos os tempos.


Cristo, que nos recomenda reconhecer Sua presença nos irmãos a quem servimos, não reprova o serviço prestado por Marta. Chama a atenção dela porque não se ocupa do necessário serviço, mas se "pré-ocupa", porque é uma pessoa agitada. Jesus deseja ver-nos curados do ativismo, não da atividade justa e necessária! Mas em nosso tempo, reconheçamos logo, a agitação não é tanto escolhida, mas sim, praticamente imposta pelo ritmo frenético do dia a dia. Basta ver o estresse ao qual são submetidas tantas pessoas que passam horas e horas no trânsito, às quais se ajunta o tempo dedicado ao trabalho. Entende-se assim o desejo de se recolherem em locais mais tranquilos, fazendo com que o final de semana traga consigo o esvaziamento das cidades, com levas de pessoas que buscam refúgio, numa forma, quem sabe secularizada, de contemplação!


O equilíbrio é o ideal a ser alcançado à custa de muito esforço, tarefa a ser assumida ao longo da vida. Dentro da agitação da Marta do Evangelho encontra-se uma virtude, tantas vezes esquecida: a hospitalidade. “Não vos esqueçais da hospitalidade, pela qual algumas pessoas, sem o saberem, hospedaram anjos” (Hb 13, 2). A Carta aos Hebreus se referia ao importante episódio de Abraão recebendo hóspedes ilustres, portadores da promessa da posteridade (cf. Gn 18, 1-10). Marta, modelo da hospitalidade, mesmo agitada, é santa, que a Igreja celebra a cada ano no dia 29 de julho! Dela acolhemos o convite a praticar esta virtude, para abrir corações que, por sua vez, abram portas!
Vale receber as pessoas em nossa casa, valorizar os momentos gratuitos de convivência. Vale a atenção, quem sabe muito rápida, mas intensa, com a qual saudamos as pessoas que estão ao nosso lado num meio de transporte público ou nas ruas e vielas, elevadores e corredores da vida. É hospitalidade o "bom dia" e o sorriso no início do trabalho. Hospitalidade é a capacidade de ouvir, dar atenção, perder tempo.


Hospitalidade é a Missa de Domingo, bem preparada e vivida , na qual as pessoas se restauram com a Palavra e o Pão da Vida. Hospitalidade é a oportuna Pastoral da Acolhida, hoje implantada, em tantos lugares, muitas vezes exercida pelas "Guardas" existentes na maioria de nossas Paróquias. Hospitalidade é ter igrejas de portas abertas para os peregrinos do cotidiano, sedentos de silêncio e recolhimento. Hospitalidade é olhar, abraço e carinho, Marta e Maria, irmãs e santas, sinais de um relacionamento mais profundo, no qual Céu e terra se encontram.
Dom Alberto Taveira Corrêa
Arcebispo Metropolitano de Belém do Pará

Como lidar com a mudança? A vida muda com o tempo

A vida pode ser comparada a um rio, tem um destino e, portanto, não pode parar. Entre um obstáculo e outro, segue seu curso até chegar ao oceano. Imaginemos que o rio passa por muitas paisagens e lugares diferentes, alguns mais encantadores, outros menos, no entanto, ele não para, continua sua jornada e não só... Por onde ele passa, vai partilhando riquezas e dividindo suas águas. Podemos ver lindos jardins e verdejantes plantações às margens de um rio. Desde criança os rios me chamavam a atenção. São livres, fortes, destinados, ninguém os pode segurar diante de suas metas, quando tentam impedi-los de seguir e constroem barragens, mesmo assim, eles enchem o espaço e logo começam a transbordar. Quem dera eu fosse como um rio buscando meu destino, que é o Céu.
Bom, foi por admirá-los [rios] que encontrei inspiração para responder a um jovem que me pediu ajuda outro dia. Disse-me que andava infeliz porque não conseguia servir ao Senhor e me explicou o porquê disso. Partilhou que sempre foi ativo nas atividades de sua paróquia e tocar no ministério de música era sua maior alegria. Porém, com o tempo, precisou mudar de cidade, casou, vieram os filhos e hoje se sente inútil na obra de Deus, triste e sem fé, porque não consegue servir a Igreja.
Eu lhe disse que a vida muda com o tempo e é preciso ter coragem para encarar as mudanças com maturidade, sem ficar preso ao que passou. Falei sobre esta “filosofia do rio” e convidei-o para contemplar uma nova paisagem à sua margem. O rio não para onde lhe é mais cômodo, entre um desafio e outro, segue seu destino, por isso tem a oportunidade de estar sempre crescendo enquanto persegue a meta. Talvez você hoje esteja passando por situação semelhante e é pensando em casos assim que partilho o que penso.
Acontece que, muitas vezes, nossa vida muda e nosso coração não acompanha a mudança. É preciso rever a estrada e perceber por onde ele ficou, talvez tenha se perdido ou esteja lá atrás, preso a algum sentimento; e precise de ajuda para acompanhar a razão. É importante perceber que a vida nos oferece oportunidades de crescer com as mudanças, mas não basta mudar de lugar, é preciso ter a disposição de acompanhar a mudança com a essência do que somos por inteiro. Gosto da comparação feita pelo diácono Nelsinho Corrêa para falar sobre mudanças na Canção Nova, que aliás são constantes. Ele explica que vivemos o mesmo processo de uma plantinha que é trocada de terreno. Com ocorre com elas, diante da mudança, até "murchamos" um pouco e sofremos as consequências do novo "solo", mas precisamos lançar as raízes na terra nova e reagir para não morrer.
Talvez, na sua vida, seja hora de lançar raízes onde Deus lhe permite estar. Penso que não existe melhor lugar para servir ao Senhor do que onde estamos. Por mais que tenhamos a reta intenção de fazer grandes coisas em outro lugar, é em nosso próximo que o Senhor espera ser servido. E quem é o próximo, senão aqueles que convivem conosco, em casa, no trabalho, na escola...?
Sentir saudade dos que amamos e dos momentos felizes que marcaram nossa história é uma coisa, deixar-se paralisar pelo saudosismo e não se abrir às novidades do presente é outra. E agir assim é o mesmo que dizer: "Eu não quero colaborar com minha própria felicidade".
Como cristãos precisamos ter claro em nossa mente que só existe um Senhor e nós somos servos d'Ele. Se Deus, o Senhor, conta conosco no exercício de um ministério ou deixa de contar, é necessário ter humildade e reconhecer que valemos muito mais do que aquilo que fazemos. São Francisco de Assis afirmava, com razão, que somos o que somos diante de Deus e mais nada. Acolher isso é grande sabedoria e sinal de maturidade.
O desejo desenfreado de fazer muitas coisas, mesmo que seja na obra de Deus, pode estar escondendo o grito de um coração ferido que quer ser reconhecido e amado. Mas já está provado que não existe trabalho, nem lugar neste mundo, que possa preencher o vazio de uma alma. Só Deus pode nos curar e saciar plenamente e as mudanças que Ele nos permite viver, muitas vezes, são as oportunidades de restauração que Ele nos oferece.
Portanto, se hoje você sofre as consequências de alguma mudança, não pare na dor, reaja, lance raízes neste novo "solo" e procure frutificar aí mesmo. O rio não para onde lhe parece mais florido. Ele passa e segue buscando seu destino. Façamos o mesmo!
Na prática, hoje, procure fazer algo concreto para levar o amor de Deus às pessoas, mesmo que sejam atitudes bem simples, mas comece já. Acredito que aí está a cura para muitos males deste mundo. Mãos à obra! Talvez nem necessitemos ir longe, existe muita gente que precisa de nós até dentro de nossas próprias casas. Amar e servir dizem da vocação cristã. Cristo passou por este mundo nos ensinando com a vida essa lição. Se você aceita um conselho: não pare na dor das perdas ou na saudade, experimente amar sem esperar recompensas. Você ficará surpreso com o resultado.
Dijanira Silva

Santidade, pecado e o perdão dos pecados Quem se perdoa, também perdoa aos outros

Deus reserva para o pecador Suas delicadezas de Pai de micericórdia, que ama e perdoa sempre. Regenera-o totalmente para que possa retornar o caminho e trabalhar para o Reino d'Ele, pela justiça e pela paz.


"Misericórdia" é uma das palavras que mais aparecem na Bíblia, sobretudo, no Evangelho de Lucas, que é chamado "o evangelista da misericórdia". A prática de Jesus confirma a atitude de um Pai misericordioso.


Cuidar e cuidar-se são atitudes que geram qualidade de vida. Tudo na vida requer cuidado. Um projeto de santidade requer uma atitude contínua de vigilância e de cuidados diários. Devemos cuidar diariamente de nosso corpo e de nossa alma, assim como quem tem flores precisa cuidar delas todos os dias para não perdê-las.


A Igreja oferece a seus fiéis um sacramento especial: rito do perdão. O sacramento da confissão é o lugar privilegiado do perdão de Deus para recuperar e cuidar da vida decaída dos cristãos.


Você se sente fraco e pecador? Deus lhe diz: "Faça sua parte e eu farei o resto. Tende confiança. Eu venci o mundo" (cf. Jo 16,33).


Diga com vontade: "Quero ser santo", "quero continuar a caminhada", e isso vai acontecer. Quem persegue um sonho precisa ter obstinação e uma santa teimosia, além de um otimismo repleto de esperança, que confia em Deus e em Seu poder. Deixe o resto por conta d'Ele. Deus ama a todos como são. Aliás, ama os pecadores mais que os "santos". É a lógica do amor. O Senhor entende profundamente o coracção humano, que é inconstante.


Deus Pai perdoa não apenas pelo sacramento da confissão. Sempre que alguém se arrepender de algo e pedir perdão será perdoado. A Bíblia diz que a caridade cobre uma multidão de pecados. Então quem tem o amor no coração não deve ter medo do pecado. O Altíssimo não só perdoa, mas se alegra com o retorno do filho, com sua conversão e faz festa, assim como o pai do filho pródigo, que abraçou e beijou o filho que retornava para a casa, preparando uma grande festa para comemorar a sua volta.


O tratamento que Jesus dispensava aos publicanos e aos pecadores era tão especial que escandalizava os fariseus, que se julgavam os "melhores". Cristo agia bem diferente: perdoava e esquecia os pecados cometidos pelos homens.


Há pessoas muito boas, bem intencionadas, que carregam certos "pecados" como uma verdadeira cruz, às vezes, pela vida inteira. Só Deus conhece o sofrimento terrível dessas pessoas que querem seguir Jesus, mas não conseguem porque cometem sempre a mesma falta, a qual, muitas vezes, nem pecado é, mas sim, hábito. Qualquer texto de moral cristã ensina que o hábito diminui a culpabilidade e até cancela a culpa. Embora, muitas vezes, não sejam pecados, criam, no entanto, um "sentimento de culpa" causando sofrimento às pessoas. Deus não quer isso para os Seus filhos queridos.


É preciso ter paciência támbem consigo mesmo e perdoar-se, sentir a alegria do perdão. O Salmo 50 nos ajuda a rezar: "Devolve-me a alegria de ser salvo" (Sl 50,14). Quem se perdoa, perdoa aos outros também.


O grande recurso criado por Cristo para restituir a paz e o perdão ao pecador e permite-lhe continuar, sem remorsos inúteis, o caminho da santidade é o sacramento da reconciliação ou penitência. Com ele, sela-se a paz. Sentir-se perdoado, poder “deixar para trás” um passado que, muitas vezes, nos incomoda e envergonha, para recomeçar uma vida nova, é certamente um grande dom de Cristo a cada cristão e à Sua Igreja.


(Trecho extraído do livro "Cristãos de atitude - O caminho espiritual proposto por Dom Bosco" de padre Mário Bonatti)


Padre Mário Bonatti

Por que cometo sempre os mesmos pecados? Acima de tudo devemos ter paciência conosco

O encontro pessoal com Cristo ressuscitado provoca uma transformação em nosso interior. O amor de Deus é responsável pelo nascimento de homens e mulheres novos (as), gerados na água e no Espírito (cf. Jo 3, 3-5).
Nossas aspirações passam a ser de enveredar pelo caminho da santidade, procurar o arrependimento e o abandono das práticas de pecado, para não ofender ao Senhor, que revelou o quanto nos ama.
A esperança renasce, uma força contagia e principalmente um novo conceito de si, a partir da dignidade de filho de Deus, abrange nossos corações. Porém, decorrido algum tempo, pode acontecer de voltarmos a cometer alguns pecados. Mesmo com luta e vigilância, acabamos por cair, vez ou outra, nos mesmos erros. São os chamados "pecados de estimação".


O que acontece conosco? Temos a consciência e a inspiração de não pecar, então por que nos percebemos fracos diante de certos impulsos? A primeira coisa a entender é que o Senhor criou o homem todo no bem, para o bem e pelo bem. "E viu (Deus) que tudo era muito bom" (Gn 1,31). São Tomás de Aquino diz que "o homem ao seguir qualquer desejo natural, tende à semelhança divina, pois todo bem naturalmente desejado é uma certa semelhança com a bondade divina". Ainda citando São Tomás de Aquino, ele diz: "O pecado é desviar-se da reta apropriação de um bem".


O que leva o ser humano a pecar sempre será o desejo de alcançar o bem que nele foi constituído. Pecamos quando usamos esses bens – dons e talentos - depositados em nós por Deus, de forma incorreta.
Esse anseio pelo bem nunca será extirpado e ainda que a forma de buscar alcançá-lo seja errada "o pecado tende a reproduzir-se e a reforçar-se, mas não consegue destruir o senso moral até a raiz" (Catecismo da Igreja Católica, n. 1865). O dom nunca morrerá, mesmo que o estejamos usando para o pecado. "Os dons e a vocação de Deus são irrevogáveis" (Rm 11,29).


Se todas as nossas faculdades humanas foram criadas para o bem, mas, por nossa livre iniciativa ou porque aprendemos as coisas de forma pecaminosa, nós ainda não conseguimos nos livrar de uma prática ruim, significa que estamos lidando com um traço da nossa personalidade – criada para o bem – porém, que, durante a história pessoal, foi habituado na forma de pecado e não de virtude.
Aí entra satanás, o autor do pecado, com suas artimanhas. A tentação será maior em uma área do que em outra, pois o demônio conhece nossas fraquezas, ou melhor, conhece nossos traços e quer acabar com o que temos de melhor. Jesus, no deserto, foi tentado justamente em Sua mais sagrada particularidade, naquilo que só Ele é: "Se és Filho de Deus!" (Mt 4, 3.6). De Jó, o demônio pediu contas de seu maior mérito: a fé (cf. Jó 1, 21; 2, 9-10).


Também nossa maior luta será nas maiores características do nosso ser no que diz respeito ao núcleo íntimo de cada um. É por isso que voltamos à prática do pecado, pois foi afetado um traço da sacra individualidade do ser, está selado em nós e não há como lançar fora o que somos. Exemplo disso: uma grande habilidade de comunicar-se, em vez de ser usufruída para levar a Boa Nova pode estar sendo desenvolvida para a maledicência.


Se uma fraqueza persiste, há ali um forte traço da nossa humanidade. É um valioso dom, mas não o percebemos como riqueza, pois estamos lutando para sufocá-lo, já que está manifesto na forma de pecado.
O homem que enterrou seu único talento, no fim perdeu-o, exatamente por não ter investido corretamente (cf. Mt 25, 14-30). O livro "Pecados e Virtudes Capitais", do professor Felipe Aquino, salienta que os erros e os bens capitais têm todos uma mesma raiz, apenas que um é inverso do outro.


O que se deve fazer agora é direcionar essas forças para o bem, descobrindo em que ponto nos apropriamos, aprendemos ou canalizamos essa característica individual de forma errada e potencializá-la de maneira que venha à tona toda riqueza que o Altíssimo deu a cada um de nós.
Também é essencial não lutarmos sozinhos! Tanto para detectar em que ponto da nossa vida o dom foi se inclinando para o pecado como para bem canalizá-lo será importante a ajuda de uma outra pessoa. Busque auxílio: biológico (se for patologia ou vício), psicológico e espiritual (alguém ministeriado).


Nessa descoberta, que é permeada pela luta, acima de tudo devemos ter paciência conosco. Sendo humanos, somos limitados e sempre conviveremos com nossas misérias, porém, não podemos nos render a elas. A busca da santidade não é atingir a perfeição, mas lutar contra nossas fraquezas. Nisso o ser humano avança, torna-se humanamente cada vez melhor e mais próximo de Deus. São Francisco de Sales ensinava: "Considerai os vossos defeitos com mais dó do que indignação, com mais humildade do que severidade, e conservai o coração cheio de um amor brando, sossegado e terno".


Caiu? Levante-se! Não se conforme com o pecado nem desanime. Você vai vencer! O Catecismo da Igreja Católica afirma, no número 943, que: "os leigos têm o poder de vencer o império do pecado em si mesmos e no mundo".
Além de o Senhor dotar-nos com essa força interior, que é mais potente que nossas faltas, ainda podemos recorrer à Sua Graça. "Mas Ele [Jesus] me disse: Basta-te a minha graça".


Eis porque sinto alegria nas fraquezas, nas afrontas, nas necessidades, nas perseguições, no profundo desgosto sofrido por amor de Cristo. "Porque quando me sinto fraco, então é que sou forte" (II Cor 12, 9a-10).
A graça de Deus também se manifesta em nossa pobreza! Quando nos percebemos impotentes diante de um fato, só podemos recorrer à Misericórdia Divina, que, neste mundo, se manifesta por excelência no sacramento da confissão. Confessar-se será sempre a melhor via de libertação.


Deus o abençoe! 
Sandro Ap. Arquejada

Você se aceita como é? A pior qualidade de um filho é a ingratidão diante do pai

Cada um de nós é riquíssimo no seu ser. Fomos feitos à imagem de Deus; o que mais poderíamos desejar? O Todo-poderoso entrou dentro de Si mesmo para, lá, ir buscar o nosso molde.
Como, então, você pode ficar reclamando das qualidades que você não tem? Não seria isso ser ingrato com o Senhor?


Antes de lamentar e lamuriar o que você não tem, agradeça o que você já tem e tudo o que recebeu gratuitamente de Deus Pai. Olhe primeiro para as suas mãos perfeitas… e diga: "Muito obrigado, Senhor!" Pense nos seus olhos que enxergam longe; seus ouvidos que ouvem o cantar dos pássaros, e diga mais uma vez: "Obrigado, Senhor!" Da mesma forma, olhe para a beleza e o vigor da sua juventude e agradeça ao bom Pai, de quem procede toda dádiva boa.



A pior qualidade de um filho é a ingratidão diante do pai. Jesus ficou muito aborrecido quando curou dez leprosos (uma doença incurável na época!), mas só um (samaritano) voltou para agradecer. E este não era judeu, isto é, o único que não era considerado pertencente ao povo de Deus.


Você recebeu uma grande herança de Deus, que está dentro de você: sua inteligência, sua liberdade, vontade, capacidade de amar, sua memória, consciência, etc., enfim, seus talentos, que o Senhor espera que você os faça crescer para o seu bem e o dos outros. A primeira coisa a fazer, para que você possa multiplicar esses talentos, é aceitar-se como você é, física e espiritualmente.


Não fique apenas olhando para os seus problemas, numa espécie de introspecção mórbida, porque senão você acabará não vendo as suas qualidades; e isso o tornará escravo do seu complexo de inferioridade.


São Paulo disse que somos como que "vasos de barro", mas que trazemos um tesouro de Deus escondido aí dentro (cf. I Cor 4, 7).


Eu não estou dizendo que você deva se esconder dos seus problemas nem fazer de conta que eles não existem; não é isso. Reconheça-os e aceite-os; e, com fé em Deus, e confiança em você, lute para superá-los, sem ficar derrotado e lamuriando a própria sorte.


Saiba que é exatamente quando vencemos os nossos problemas e quando superamos os nossos limites, que crescemos como pessoas humanas.


Não tenha medo dos seus problemas, eles existem para serem resolvidos. Um amigo me dizia que todo problema tem solução; e que, quando um deles não a tem [solução], então, deixa de ser problema. “O que não tem remédio, remediado está”, diz o povo. Não adianta ficar chorando o leite derramado.


É na crise e na luta que o homem cresce. É só no fogo que o aço ganha têmpera. É sob as marteladas do ferreiro que a lâmina vira um espada. Por isso, é importante eliminar as suas atitudes negativas.
Deus tem um desígnio para você e para cada um de nós; uma bela missão a ser cumprida, e você pode estar certo de que Ele lhe deu os talentos necessários para cumpri-la.


Deus Pai quer que você seja um aliado d'Ele, um cooperador d'Ele, na obra da construção do mundo. O Senhor não nos entregou o mundo acabado, exatamente para poder nos dar a honra e a alegria de sermos Seus colaboradores nesta bela obra. Ele precisa de nossas mãos e de nossa inteligência, pois quer usar os nossos talentos. Por essa razão, o homem mais infeliz é aquele que se fecha em si mesmo e não usa os seus talentos para o bem dos outros. Este se torna deprimido.


Na "Parábola dos Talentos", Jesus mostrou que só foi pedido um talento a mais àquele que tinha ganhado um; mas que foi pedido dez novos talentos ao que tinha dado dez. Deus é coerente.
Você sabe que é “único” aos olhos d'Ele, irrepetível; logo, você recebeu talentos que só você tem; então, o Senhor espera que você desenvolva esta bela herança, sendo aquilo que você é.
É um ato de maturidade ter a humildade de reconhecer os seus limites e aceitá-los; isso não é ser menor ou menos importante; é ser real.


Aceite suas limitações, seus problemas, seu físico, sua família, sua cor, sua casa, também seus pais e seus irmãos, por mais difíceis que sejam… e comece a trabalhar com fé e paciência, para melhorar o que for possível.


Se você não começar por aceitar o seu físico, aquilo que você vê, também não aceitará os defeitos que você não vê. Você corre o risco de não gostar de você se não aceitar o seu corpo. Muitos se revoltam contra si mesmos e contra Deus por causa disso. Você só poderá gostar de você - amar a si mesmo - se aceitar-se como é física e espiritualmente. Caso contrário não será feliz.


É claro que é bom aprender as coisas boas com os outros, mas não podemos querer imitá-los em tudo. Você não pode ficar se comparando com outra pessoa, e quem sabe, ficar até deprimido porque não tem o mesmo sucesso dela. Cada um é um diante de Deus Pai. Também não se deixe levar pelo julgamento que as pessoas fazem de você. Saiba de uma coisa: você não será melhor porque as pessoas o elogiam, mas também não será pior porque elas o criticam. Como dizia São Francisco, “sou, o que sou diante de Deus.”


Certa vez, iam por uma estrada um velho, um menino e um burro.
O velho puxava o burro e o menino estava sobre o animal.
Ao passarem por uma cidade, ouviram alguém dizer:
“Que menino sem coração, deixa o velho ir a pé. Devia ir puxando o burro e colocar o velho sobre este!”
Imediatamente o menino desceu do burro e colocou o velho lá em cima, e continuaram a viagem.
Ao passar por outro lugar, escutaram alguém dizer:
“Que velho folgado, deixa o menino ir a pé, e vai sobre o burro!”
Então, eles pararam e começaram a pensar no que fazer:
O velho disse ao menino:
"Só nos resta uma alternativa: irmos a pé carregando o burro nos nossos braços!…"


Moral da história: é impossível agradar a todos!




Do livro – "Jovem, levanta-te!" – Editora Cléofas

11 PERGUNTAS FEITAS PARA O DIABO‏


QUEM O CRIOU?
Lúcifer : Fui criado pelo próprio Deus, bem antes da existência do homem. [Ezequiel 28:15]

COMO VOCÊ ERA QUANDO FOI CRIADO?
Lúcifer : Vim à existência já na forma adulta e, como Adão, não tive infância. Eu era um símbolo de perfeição, cheio de sabedoria e formosura e minhas vestes foram preparadas com pedras preciosas. [Ezequiel 28:12,13]

ONDE VOCÊ MORAVA?
Lúcifer : No Jardim do Éden e caminhava no brilho das pedras preciosas do monte Santo de Deus. [Ezequiel 28:13]

QUAL ERA SUA FUNÇÃO NO REINO DE DEUS?
Lúcifer : Como querubim da guarda, ungido e estabelecido por Deus, minha função era guardar a Glória de Deus e conduzir os louvores dos anjos. Um terço deles estava sob o meu comando. [Ezequiel 28:14; Apocalipse 12:4]

ALGUMA COISA FALTAVA A VOCÊ?
Lúcifer : (reflexivo, diminuiu o tom de voz) Não, nada. [Ezequiel 28:13]

O QUE ACONTECEU QUE O AFASTOU DA FUNÇÃO DE MAIOR HONRA QUE UM SER VIVO PODERIA TER?
Lúcifer : Isso não aconteceu de repente. Um dia eu me vi nas pedras (como espelho) e percebi que sobrepujava os outros anjos (talvez não a Miguel ou Gabriel) em beleza, força e inteligência. Comecei então a pensar como seria ser adorado como deus e passei a desejar isto no meu coração. Do desejo passei para o planejamento, estudando como firmar o meu trono acima das estrelas de Deus e ser semelhante a Ele. Num determinado dia tentei realizar meu desejo, mas acabei expulso do Santo Monte de Deus. [Isaías 14:13,14; Ezequiel 28: 15-17]

O QUE DETONOU FINALMENTE A SUA REBELIÃO?
Lúcifer : Quando percebi que Deus estava para criar alguém semelhante a Ele e, por conseqüência, superior a mim, não consegui aceitar o fato. Manifestei então os verdadeiros propósitos do meu coração. [Isaías 14:12-14]

O QUE ACONTECEU COM OS ANJOS QUE ESTAVAM SOB O SEU COMANDO?
Lúcifer : Eles me seguiram e também foram expulsos. Formamos juntos o império das trevas. [Apocalipse 12:3,4]

COMO VOCÊ ENCARA O HOMEM?
Lúcifer : (com raiva) Tenho ódio da raça humana e faço tudo para destruí-la, pois eu a invejo. Eu é que deveria ser semelhante a Deus. [1Pedro 5:8]

QUAIS SÃO SUAS ESTRATÉGIAS PARA DESTRUIR O HOMEM?
Lúcifer : Meu objetivo maior é afastá-los de Deus. Eu estimulo a praticar o mal e confundo suas ideias com um mar de filosofias, pensamentos e religiões cheias de mentiras, misturadas com algumas verdades. Envio meus mensageiros travestidos, para confundir aqueles que querem buscar a Deus. Torno a mentira parecida com a verdade, induzindo o homem ao engano e a ficar longe de Deus, achando que está perto. E tem mais. Faço com que a mensagem de Jesus pareça uma tolice anacrônica, tento estimular o orgulho, a soberba, o egoísmo, a inimizade e o ódio dos homens. Trabalho arduamente com o meu séquito para enfraquecer as igrejas, lançando divisões, desânimo, críticas aos líderes, adultério, mágoas, friezas espirituais, avareza e falta de compromisso (ri às escaras). Tento destruir a vida dos pastores, principalmente com o sexo, ingratidão, falta de tempo para Deus e orgulho. [1Pedro 5:8; Tiago 4:7; Gálatas 5:19-21; 1 coríntios 3:3; 2 Pedro 2:1; 2 Ti móteo 3:1-8; Apocalipse 12:9]

E SOBRE O FUTURO?
Lúcifer : (com o semblante de ódio) Eu sei que não posso vencer a Deus e me resta pouco tempo para ir ao lago de fogo, minha prisão eterna. Eu e meus anjos trabalharemos com afinco para levarmos o maior número possível de pessoas conosco. [Ezequiel 28:19; Judas 6; Apocalipse 20:10,15]

MEDITE NESSA MENSAGEM. VEJAM QUE FOI ELABORADA COM BASE NOS VERSÍCULOS BÍBLICOS, POR ISSO É UMA ILUSTRAÇÃO DA MAIS PURA VERDADE.


Fonte: Desconhecida

ESPERAR EM DEUS


Hoje em dia quando falamos em esperar, as pessoas logo pensam em diversas hipóteses para acelerar o processo em que exigiria de nós paciência e tranqüilidade. Estamos acostumados a ter tudo resolvido por um simples clique e pronto, está feito. Imagine o quanto será doloroso hoje, esperar e sofrer as demoras de Deus em nossas vidas? E sim, esperar em Deus é necessário, pois o tempo de Deus não é o nosso e, vemos claramente no livro do profeta Isaías, quando o Senhor nos fala: "Porque os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos meus caminhos." (Is 55, 8).
A vontade de Deus é o nosso bem e só seremos verdadeiramente felizes, cumprindo-a.
Muitas vezes pedimos a Deus o que é bom, mas Ele quer nos dar o que há de melhor, pois todo Pai sabe dar coisas boas a seus filhos, quanto mais o nosso Pai celeste saberá nos dar o que é bom (Mt 7, 11).
Meu irmão, a maneira mais prática e eficaz para conhecer a vontade de Deus, é a oração, por isso, sempre antes de cada atitude queira ter o conhecimento do Senhor para esta causa, pois você não está mais sozinho, agora tem um Deus ao seu lado que se preocupa com os mínimos detalhes da sua vida, por isso não tenha medo de esperar em Deus a graça que tanto deseja o teu coração "Pois acharás finalmente nela o teu repouso. E ela transformar-se-á para ti um motivo de alegria." (Eclo 6, 29)
Mesmo que seja muito doloroso, "o sofrer ensina a amar", acima de tudo ame, porque o amor tudo vence e tudo supera.


Matheus.

O AMOR PERSONALIZADO

Amor é uma das palavras mais difíceis de conceituar em nosso mundo. A necessidade ou a conveniência foram gerando diversos significados para esta palavra, a meu ver, todos eles com certo teor de verdade, mas necessitados de contextualização. Minha intenção, no momento, não é de trabalhar os contextos do amor, mas sim, as diferentes faces do amor de Deus.

O Senhor nos ama com toda a Sua capacidade infinita de amar, não sabe amar menos, toma a iniciativa sempre. No entanto, a vida humana se desenvolve num complexo ambiente com fases diferenciadas, momentos próprios e por isso a nossa necessidade de amor é alterada também.

Uma criança, por exemplo, não pode ser amada com um amor de homem-mulher, isso não atende a sua necessidade e ainda poderia provocar deficiências em seu amadurecimento interior, e Deus sabe disso. O Todo-poderoso ama a todos igualmente, mas não nos ama com um amor genérico e por isso descompromissado com nossa identidade, Seu amor vai se configurando à nossa necessidade; quase que podemos dizer que, por amar pessoalmente cada um, – Deus nos ama de forma diferente –, em estilo e igual em intensidade. Amor pessoal, único em sua expressão. A cada momento somos amados da forma adequada e diferenciada.

Exatamente por sermos reflexos do amor de Deus, nós também não amamos a todos do mesmo jeito. Se assim o fizéssemos, seríamos injustos, porque o amor de verdade deve tocar a individualidade de cada um, amar do jeito certo e como o amor é criativo, encontra a forma individual e única de ser fecundo em cada pessoa. Não adianta pensar que amaremos a todos de forma igual, isso não é possível. Sabendo disso estaremos evitando o risco de nos sentirmos pouco amados simplesmente porque somos amados de forma diferente que os outros.

Para compreender o amor divino podemos observar as imagens dele existentes no amor humano, um exemplo fácil é o de uma mãe, com a mesma intensidade de amor ela ama de uma forma os seus pais, de outra o seu esposo, de outra os seus filhos e de outra os seus amigos. Será que o que muda é a intensidade do amor? Não, o que muda é o estilo dele, suas características e não sua profundidade.

O amor na forma e na dose certa é como um medicamento, um fortificante ou uma vitamina, não é ele quem leva ao desenvolvimento, mas é ele que garante que o processo da vida não sofrerá atrofias ou danos permanentes; nossa identidade surge a partir do estilo de amor que recebemos.

Descobrimos-nos filhos a partir do amor de pai e mãe, nos descobrimos irmãos a partir do amor de nossos irmãos. É o amor que abre nossos olhos para nossa própria identidade, é ele quem dá a sobriedade de vida e nos faz amar e gostar de nós mesmos, desejando sempre ser melhores.

Que Deus o abençoe e o faça crescer sempre em seu amor.

Padre Xavier

Grupo de Oração Kairós

Todas as Quarta-feiras na Capela do Divino Espírito Santo a partir das 20:00h...

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RCC - Grupo de Oração: Eu participo!

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